(48) 3533-1017 e 99921-3134
20/09/2014 - Eleições
Com apenas 15 dias para o primeiro turno das eleições, os principais candidatos à Presidência da República realizaram somente duas agendas em Santa Catarina desde que tiveram as candidaturas oficializadas nas convenções de junho. O número é inferior ao pleito de 2010, quando Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (então filiada ao PV, hoje PSB) e José Serra (PSDB) vieram, ao todo, seis vezes ao Estado.
Neste ano, somente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) realizam atos públicos em território catarinense, ambos em julho. O candidato tucano programa mais uma agenda em SC no dia 25 deste mês, ainda sem local definido. Já a vinda de Dilma está descartada pelo comitê suprapartidário estadual, ao menos até o primeiro turno. E os apoiadores de Marina, usando como argumento o avanço das intenções de voto da petista em SC, conforme a última pesquisa Ibope, tentam trazê-la dia 23 de setembro.
Coordenadores de campanha dos presidenciáveis em Santa Catarina alegam que a eleição deste ano é atípica por causa da morte de Campos, a rápida ascensão de Marina e a chance de Dilma ser derrotada pela pessebista num eventual segundo turno. Assim, a estratégia dos candidatos é concentrar esforços nos grandes colégios eleitorais, sobretudo no eixo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que, juntos, somam 59,2 milhões de eleitores. Santa Catarina, por sua vez, contabiliza somente 4,8 milhões, 3,4% do eleitorado brasileiro.
Dezessete agendas entre RJ, SP e MG
A tese se confirma nas agendas dos candidatos. Em uma semana, entre os dias 12 de setembro e essa última sexta-feira, eles cumpriram 17 compromissos no Sudeste. Marina esteve quatro vezes em SP e duas em RJ; Dilma duas vezes em SP, três em RJ e uma em MG; e Aécio quatro vezes em SP e duas em MG.
O presidente do comitê suprapartidário da petista em SC, Paulo Eccel, confirma a tese de que Dilma está se focando nos grandes centros eleitorais:
– Dilma não veio nenhuma vez ao Estado e não deve vir até o primeiro turno porque ela está se dedicando às regiões com mais eleitores. Sobretudo em São Paulo, onde Marina apresenta uma vantagem que precisa ser superada.
Eccel lembra também que a candidata à reeleição tinha um compromisso agendado em Laguna no mês de agosto, que não se concretizou, segundo o coordenador, por conta de atrasos do deslocamento aéreo. Outro agravante é o constrangimento de Dilma ter dois palanques no Estado, com Claudio Vignatti e Raimundo Colombo.
A ausência de Marina é justificada pela abrupta mudança dos rumos do PSB nas eleições com o falecimento de Campos. Segundo o coordenador de campanha Luciano Formighieri, o cronograma de campanha foi encurtado.
– Programas de rádio e televisão tiveram que ser refeitos às pressas. Os novos materiais impressos também tardaram a chegar - disse.
Fonte: Diário Catarinense - Luis Antonio Hangai
SOBRE NÓS
خدمات زكا العقارية
www.zaccaimoveis.com.br © 2024. Todos os direitos reservados.
Esse site utiliza cookies para garantir a melhor experiência e personalização de conteúdo. Ao continuar navegando, você concorda com nossa Política de Privacidade.